2.8.15

Agosto

O tempo está passando rápido ou é só impressão minha?

Enviei a primeira versão da dissertação para minha orientadora e agora a peteca está com ela. Como tenho mais tempo, posso ler alguns livros que tinha deixado de lado como o Capital no século XXI, presente da minha sogra, um livro do Terry Eagleton e algumas coisas do David Foster Wallace, autor que descobri recentemente. Achei alguns de seus ensaios absolutamente brilhantes, bem como alguns de seus textos mais curtos, mas deixei o romance que comecei após algumas páginas. Ele escreve com muita riqueza de detalhes e de forma inteligente, mas, às vezes, cansa. Foi difícil não deixar de contrastá-lo com o Alejandro Zambra, autor chileno sugerido por uma leitora de meu outro blog. Comprei Bonsai e No Leer quando estive no Chile no ano passado. Bonsai é seu primeiro romance, um romance minimalista, quase conto, mas bastante ágil e bonitinho (não sei se essa é a melhor palavra para qualificá-lo, mas é isso). No Leer é composto de uma série de artigos sobre literatura. (Como sempre, os escritores de língua espanhola sempre me surpreendem por sua erudição e cultura). 

A próxima parada são os diários da Sylvia Plath, já faz algum tempo que tenho vontade de ler algo dela.

Quanto à horta, comecei a colher algumas cenouras e rabanetes compridos, as beterrabas estão chegando ao fim e as alfaces roxas e as rúculas começaram a florir (depois tiro fotos das flores de alface, elas são muito curiosas).

Continuo com as experiências com o fermento natural e acho que meus pães estão melhorando, apesar de continuarem com o miolo  mais "denso" e sem tantas bolhas, talvez isso esteja relacionado ao fato de proporcionalmente usar muito mais farinha integral do que a normal. Fiz um bolo gelado muito bom e tenho assistido Naked and Afraid XL. (Alguém acompanha a série regular? É o único reality show que vejo).

Fora isso, continuo com minhas inquietações cotidianas, questionamentos sobre o futuro e outras ruminações sem interesse.

cenoura, beterraba e rabanete comprido
cenoura, rabanete comprido e salsinha crespa
flor de mirtilo
flor de rúcula
manhã de neblina
rosa



4 comentários:

aline naomi disse...

Nossa, como o mundo é pequeno... conheço a "Mutante" pessoalmente (fui de penetra no primeiro casamento dela, em 2009, quando tinha acabado de chegar em SP - uma amiga em comum me levou; depois nos encontramos mais algumas vezes)...

Que ótimo que sua dissertação já está pronta (pelo menos a primeira versão). E eu agora não vou poder mais fugir do TCC do MBA. Acho que vou ter uns 3 meses para entregar isso, ainda preciso ver.

Depois comenta sobre os diários da Sylvia Plath? Fiquei curiosa depois de ver um filme baseado na vida dela "Paixão além das palavras" (o título é ruim, mas o filme é razoável, dá para ter uma noção de como foi a vida dela e desperta a vontade de conhecer a obra dela). Ela trabalhava demais, tinha que pagar contas, cuidar dos filhos pequenos, o marido era um imprestável (mas ela o amava mesmo assim), ela acordava muito cedo para escrever, porque precisava aproveitar o tempo em que as crianças estavam dormindo. Nossa, que vida.

Karen disse...

Aline, acho que a "Mutante" chegou no Kafka por meio de seu blog! Passo por lá de tempos em tempos para acompanhar as postagens. :)

Escrever dissertações e textos de conclusão de curso é algo que a gente sempre posterga, não é mesmo?

Não conheço nada sobre a Sylvia Plath, queria começar com Bell Jar ou seus poemas, mas gosto de biografias e diários...

Renata Lampião disse...

Queria escolher uma foto como preferida, mas cometeria uma injustiça. Estão todas encantadoras! Este teu quintal que é um misto de horta-jardim é simplesmente um paraíso.

Karen disse...

Renata, e pensar que deixei o jardim entregue às baratas por tanto tempo!